janeiro 03, 2007

Presentes de Natal: Perda de Tempo?

Como falei em um post anterior, nunca tive lembranças muito marcantes na infância sobre o Natal. Entre os motivos, acho que sou um adepto daqueles que dizem que o Natal perdeu muito do sentido de reunião de família e amigos para se tornar mais um evento comercial. Mas também não reclamo das festas na minha família: sempre tivemos encontros muito divertidos, no mínimo sinalizando uma expectativa positiva sobre o ano que chegaria dali a uma semana.

Bom, toda esta introdução era só para dizer que saiu uma matéria na The Economist recuperando um estudo desta raça esquisita chamada de economistas. O objetivo é responder uma pergunta bem objetiva: o quão "erradas" são as nossas escolhas nos presentes de Natal para nossos conhecidos. Os resultados da pesquisa ficam dentro do esperado: quanto maior a proximidade das pessoas, mais acertados são os presentes; quanto maior a diferença de idade entre Papai Noel e presenteado, piores os presentes (como disse a revista, mérito para os vovôs, que resumem os presentes a um dinheirinho para os netos); quanto maior a surpresa do presente, ou o valor sentimental contido na lembrança, melhor o presente.

A frase final da matéria resume bem o que deveria ser o espírito dos presentes de Natal:

"The lesson, then, for gift-givers? Try hard to guess the preferences of each person on your list and then choose a gift that will have a high sentimental value. As economists have studied hard to tell you, it's the thought that counts."


Abraços!

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