janeiro 30, 2009

Era Uma Vez...

Já fui um.

Hoje, somos dois.

Um dia, seremos três.


O futuro papai está bem, contando firmemente com o acréscimo de mão-de-obra para ajudar a escrever a tese. A futura mamãe também está bem, ainda que os vômitos matinais e os enjôos noturnos façam ela amaldiçoar Eva por ter comido a maçã (ainda que dê graças por ter sido uma maçã, e não uma jaca, por exemplo).

Abraços!

janeiro 29, 2009

Criação de Homens-Bomba

O pensamento do árabe: "O que é melhor? Ficar ouvindo isto? Ou me explodir, tendo como recompensa as 70 virgens prometidas em troca do sacrifício?"

The answer, my friend, is blowing in the wind...

Acho que faz sentido...

Abraço!

Obama e o Trabalho Feminino

Cuidado!!! Existem horas (certas) e horas (erradas) para fazer leis inócuas - e toda a hora é errada para um pouco de demagogia. Imagine um patrão que fique sabendo que, de acordo com a lei assinada por Obama, os salários de homens e mulheres devem ser iguais para quem executa as mesmas atividades. Este patrão possui dois funcionários, um homem e uma mulher, e os dois executam a mesma atividade, ainda que o homem, por outros critérios (antiguidade no serviço, talvez), ganhe um pouco mais.

Pergunto: em tempos de crise, com as vendas da lojinha caindo, e tendo, por lei, que igualar os salários dos dois funcionários, qual será a mudança dos salários? O salário da mulher sobe, aumentando os custos da loja que já está com problemas por causa da crise? Ou o salário do homem cai, dando refresco para o patrão?

Lei estranha na hora mais estranha.

Abraços!

Superbowl: A Semana das Apostas Malucas

Esta é a semana das apostas mais incríveis realizadas pelo país. Todo mundo gasta um pedaço do domingo para acompanhar a final do campeonato de futebol americano, o Superbowl. E, logicamente, Las Vegas fatura a sua parte através das apostas mais malucas envolvendo o jogo. As apostas não ficam em assuntos triviais, como "quem ganha o jogo", "quem faz o primeiro touchdown", "quem será o melhor jogador da partida". Estou falando de COISAS ESTRANHAS, mesmo. Exemplos:

1) De que cor será o Gatorade jogado no treinador que vencer a partida? (Amarelo é o favorito)

2) Qual a duração do hino nacional, durante a execução antes do jogo? (As apostas giram em torno de dois minutos)

3) Que músicas Bruce Springsteen vai executar no show de intervalo? ("Born in the USA" é franco favorito, as apostas giram em torno das outras músicas)

4) Quantas vezes o comentarista da partida (o ex-treinador e homenageado em videogame Joe Madden) vai falar de comida ao longo do jogo? (Entre uma e duas vezes)

5) Quem fará mais pontos? O Arizona Cardinals, durante o jogo em si, ou Lebron James (basquete!!!!) contra o Detroit Pistons na tarde de domingo antes do jogo? (A média do Arizona é de quase 27 pontos por jogo; Lebron James tem média de quase 28 pontos por jogo)

Esta é a semana em que muitas apostas são feitas, muitas festas curtidas, tudo por um domingo de futebol.

Abraços!

janeiro 26, 2009

Duke Basketball: 18-1

Depois das vitórias sobre Flórida State, Georgia Tech (as duas fora de casa), Georgetown, NC State e Maryland, combinado com a derrota de Wake Forest para Virgínia Tech na semana passada, não poderia dar outra:


Para quem entrar na matéria e tiver um tempo sobrando, vale procurar os comentários, a grande maioria deles falando "como a ESPN é tendenciosa, favorecendo Duke", ou que "Duke vai tremer quando chegar no Nacional"... é assim mesmo com o time mais odiado do país.

Querem saber? Let's go Duuuuuuuuuuuuuuke!!!

Abraços!

janeiro 25, 2009

69 Períodos

Madrugada fria, levantamento de bibliografia. Encontro um paper apresentado em importante congresso. Algo que me interessa, simulações de modelos dinâmicos. O modelo tem acumulação de capital, política monetária, setor externo... mas por algum motivo que eu ainda não entendi, ele é simulado por apenas 69 períodos.

69 períodos. Por que 69? Por que não 70? 68? 25? 4165151? Não é que o modelo apresente alguma convergência depois de 69 períodos: ele é simulado por 69 períodos, e chega! O mundo acaba, para o(s) autor(es) depois de 69 períodos. A chamada Idade Contemporânea, de acordo com a descrição nos livros de história que eu lia no primeiro e segundo graus (agora é ensino básico e médio, não?), começou em 1789. Teríamos, considerando informações anuais, 219 anos. É mais do que 69. Se invertermos o calendário, estamos falando do início dos tempos em 1939. Pode ter relação, quem sabe. Mas, para o(s) autor(es), o mundo acaba depois de 69 períodos.

E se forem, ao invés de 69 anos como assumo, 69 trimestres, 69 meses, 69 quinzenas, 69 dias, 69 segundos? Mas o mundo acaba, para o(s) autor(es) depois de 69 períodos. Nenhuma simulação que dure mais tempo.

O que você faria se soubesse que a sua existência duraria exatos 69 períodos?

E eu aqui, me preocupando com modelos de duração infinita, buscando steady-states, convergência, dinâmicas não-explosivas... para quê??? O mundo acaba em 69 períodos.

Minha cabeça dói. Não consigo entender esta limitação – minha, ou do(s) autor(es). E o paper foi apresentado em importante congresso. Boa noite.

Abraços!

Cinema Nacional de Primeira

Shikida investindo na produção cinematográfica nacional. Nasce um novo Fernando Meirelles, e sem dinheiro público. Ainda me pergunto se ele vai mostrar os talentos artísticos do outro lado da câmera. Aí vira o Clint Eastwood dos trópicos.



Abraços!

janeiro 20, 2009

Neve em Durham: Yes, We Can!!!

CHAAAAAANNNNNGE!!!!!

Dia da posse de Obama com mudança, ao menos no tempo. É a maior neve que pegamos desde que chegamos em Durham.


Abraços!

janeiro 19, 2009

Divas se Bicando 2 - A Missão

Depois do sucesso de bilheteria da primeira versão, as divas estão de volta!!! Desta vez, Krugman começa com um direto sobre a qualidade da argumentação dos economistas que são contra o pacote de estímulo fiscal proposto pelo governo Obama:
What’s been disturbing, however, is the parade of first-rate economists making totally non-serious arguments against fiscal expansion. You’ve got John Taylor arguing for permanent tax cuts as a response to temporary shocks, apparently oblivious to the logical problems. You’ve got John Cochrane going all Andrew-Mellon-liquidationist on us. You’ve got Eugene Fama reinventing the long-discredited Treasury View. You’ve got Gary Becker apparently unaware that monetary policy has hit the zero lower bound. And you’ve got Greg Mankiw — well, I don’t know what Greg actually believes, he just seems to be approvingly linking to anyone opposed to stimulus, regardless of the quality of their argument.
blog it
Krugman vai ainda mais longe, dizendo que "it’s hard to avoid the conclusion that all of them have decided on political grounds that they don’t want a spending-based fiscal stimulus — and that these political considerations have led them to drop their usual quality-control standards when it comes to economic analysis". O novo ataque de Krugman foi prontamente respondido por Mankiw em seu blog:
In recent weeks, I have linked to Christy Romer making the case for the Obama fiscal stimulus as well as many economists on the opposite side the debate. It is true that I have linked more to those opposed. That is partly a reflection of my opinion on the issue. It is also partly to provide a counterpoint to the view disingenously promoted by some members of the incoming administration that almost all major economists are lined up behind their stimulus plans. As Paul's list of prominent stimulus skeptics documents well, that is simply not the case.
blog it
A resposta de Mankiw, mais uma vez, me pareceu bem ponderada em comparação aos exageros evidentes da argumentação de Krugman. De fato, uma coisa é puxar a sua opinião apoiando um aumento dos gastos públicos para o extremo de dizer que o governo americano estará sendo tímido no seu plano de gastos, como faz Krugman. Outra coisa, completamente diferente (e este é o ponto principal de Mankiw), é mostrar que nem todo mundo tem a mesma opinião sobre os efeitos de um estímulo fiscal na economia, nem mesmo aqueles que irão comandar as ações do futuro governo, como ele mostra em seu post sobre as correspondências com Christina Romer.

Um argumento, de toda forma, que eu ainda não vi aparecer no debate, e que tornaria uma entrevista com o autor da idéia muito interessante, é a noção de que a política monetária ótima é única, no sentido de ter o mesmo comportamento quando a economia se encontra próxima ou sobre o limite inferior da taxa de juros nominal (exatamente o quadro que os EUA se encontram atualmente). Paul Krugman, em última instância, resume o seu apoio a uma política de gastos elevados na idéia de falta de efetividade da política monetária quando os juros se encontram próximos de zero. Michael Woodford argumenta (capítulos 6, 7 e 8 do seu livro-texto) que a política monetária ótima independe da restrição de taxas nominais de juros próximas de zero. Mais do que isto, em um paper onde também discute o problema de política fiscal ótima quando os juros se encontram próximos do limite nominal mínimo, Woodford e Eggertsson (2003) argumentam que:

"Our results here suggest that Krugman's (1998) emphasis on the importance of creating expectations of inflation following the economy's exit from the 'trap' is somewhat exaggerated. Mitigating the distortions created by the zero lower bound on interest rates ... does depend critically upon the creation of expectations of a more expansionary policy in the future as a consequence of the current disturbance. However, expectations of a supply-side boom (while monetary policy is used to maintain stable prices) can also reduce distortions resulting from the trap to a considerable extent. Expectations of high future real incomes will reduce the incentives for either price cuts or low spending during the period of the trap. And once it ceases to be expected that prices will decline sharply while the zero bound binds, real interest rates will no longer be perceived to be so high relative to the current natural rate of interest; it is this mechanism that makes changes in expectations regarding future policy such a potent tool in our model."

Ou seja, mais um argumento claro a favor do uso de taxas (um instrumento para controlar a oferta), ao invés do aumento de gastos (um choque de demanda) para "inflacionar" a economia quando o limite mínimo dos juros está próximo.

A imprensa, também, deveria cumprir o seu dever e procurar outras pessoas que também teriam boas opiniões para dar sobre o tema. Uma pena que o foco fica restrito nas divas blogueiras.

Um abraço!

janeiro 16, 2009

Rush - Far Cry

As coisas estão muito corridas por aqui neste início de ano, está meio complicado de manter o ritmo anterior de postagens. Fiquem com uma música para o final de semana.

Abraços!


janeiro 13, 2009

High School BB - Buzzer Beater!!!

O fim de jogo mais incrível que já vi em uma partida de basquete. Ponto. Não digo mais nada.




Abraços!

Gasto é Gasto que é... Gasto

Paul Krugman publicou hoje uma nota em seu blog que me deixou um pouco confuso. E a minha confusão já começa no primeiro parágrafo, quando ele afirma que "the cost of an effective fiscal stimulus, in terms of adding to the government’s debt, can (and should) be much less than the headline cost." Para ser direto, o que Krugman diz é que, se o governo gasta US$100 bilhões em um programa de estímulo completamente exógeno (no sentido de imprevisto até mesmo no orçamento proposto no início do ano fiscal), o aumento da dívida resultante seria "muito menor" que os US$100 bilhões gastos.

Para justificar o argumento, ele se apóia em alguns parâmetros e multiplicadores de consumo bem simples, das aulas de macro I, para calcular o efeito final do plano de expansão de gastos. Entretanto, a partir daí, ele dá um pulo com o seguinte parágrafo:
But if $100 billion in spending raises GDP by $150 billion, and the marginal tax rate is 1/3, $50 billion of the spending comes back in additional revenue. So bang for the buck — increase in GDP per dollar of added debt — is 3, not 1.5. Since the main concern about stimulus is that it will add to government debt, it’s this bang for the buck measure, rather than the multiplier, that’s relevant. And 3 sounds a lot better than 1.5.
blog it
Em uma perspectiva de equilíbrio parcial, a análise de Krugman faz todo o sentido: existe um lado da economia que resolve gastar mais (o governo), resultando em um multiplicador para o consumo, resultante do incremento de renda para o resto da população. O outro lado da economia, a população, ao receber o dinheiro não dá a mínima para a questão do problema de excesso de endividamento do governo gerado com o incremento dos gastos. No resultado da operação, é como se os US$100 bilhões, na verdade, custassem US$50 bilhões em incremento de dívida.

Entretanto, em uma análise de equilíbrio geral, os agentes econômicos consideram, também, o problema intertemporal de solvência do governo: se o governo aumentou o seu consumo hoje, estes gastos têm que ser pagos de alguma forma, seja através de um aumento de impostos no futuro, seja através de inflação por excesso de demanda. Daí porque, de uma forma ou de outra, o total do valor gasto pelo governo equivale, em termos de dívida presente ou futura... ao total do valor gasto pelo governo!

O autor do post parece estar viciado na idéia keynesiana rudimentar que, em tempos de recessão/depressão, os parâmetros gerais da economia não funcionam em função do subemprego dos fatores. Assim, de acordo com Krugman, parece que a política de "distribuir dinheiro de um helicóptero" através dos gastos do governo, seria inócua para o problema de solvência do governo. Mais do que inócua, a política seria uma solução: gerar incrementos de renda em magnitudes muitas vezes maiores que o total do valor gasto.

Entretanto, um dos bons resultados da "batalha das divas" sobre os planos de estímulos para a economia americana mostra exatamente o contrário: os valores que a literatura econômica obtém para os seus multiplicadores e parâmetros são calculados de forma a não dependerem do estado da economia. Estando em recessão, expansão acelerada, ou até mesmo depressão, os multiplicadores são os mesmos, e o efeito dos multiplicadores sobre o valor total da dívida do governo é o mesmo.

Ou seja, um gasto ainda é um gasto. Seja sob recessão, seja sob expansão, um dólar ainda é um dólar.

Abraços!

P.S.: Na medida em que escrevia este post, um comentarista no blog de Krugman disse algo que pensei assim que li o post original pela primeira vez. Transcrevo:
"Is it just me, or is this argument for government spending starting to sound just a bit like the Democratic version of the Laffer Curve? i.e. more borrowing means more tax revenue, instead of lower tax means more tax revenue !

Honest, I’ve got an equation.

It’s fine to attempt to calculate the total, net impact, but then figure in the impact on the economy of years saddled with additional Trillions in debt."

Congrats, JimF! You hit the nail right in the head!

janeiro 12, 2009

J.P. Coutinho

Imperdível a coluna do nobre lusitano na Pensata da Folha desta semana. De fato, 2009 não parece ter começado muito bem para alguns...

Abraços!

janeiro 09, 2009

Pico de Energia

Estava sentindo uma fisgada no meu bolso (parte sensível do corpo de qualquer um nos dias atuais) e não sabia bem o que era. Resolvi buscar informação na internet, e aí vejo que a bronca Brasil X Bolívia sobre gás está formada de novo. Para sintetizar, a história é a seguinte:

1) O Brasil comprava cerca de 30 milhões de m3 de gás por dia da Bolívia até o final do ano passado.

2) Em função dos reservatórios das hidrelétricas estarem cheios, a Petrobrás foi comunicada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que deveria desligar suas usinas termoelétricas (consumidoras do gás boliviano) porque o país não precisaria desta energia.

3) A Petrobrás reduziu as suas compras para um total de 17 milhões de m3 de gás por dia, em função do pedido da ONS.

4) O governo boliviano se irritou com a decisão da Petrobrás e resolveu exigir do Brasil o cumprimento de uma cláusula do contrato que exige que o país compre um mínimo de 24 milhões de m3 por dia de gás, ou pague a diferença entre o consumido e este limite. Detalhe: segundo o governo brasileiro, o consumo mínimo do país, pelo mesmo contrato, seria de 19 milhões de m3.

5) Com base na sua interpretação do contrato, o ministro Pimpão veio todo lobão para a imprensa... digo, o ministro Lobão veio todo pimpão para a imprensa afirmar que a redução no consumo de gás representaria uma economia de US$ 600 milhões para o país. A reunião realizada hoje à tarde, serviria apenas para "ouvir as propostas" bolivianas, mas que a decisão estaria tomada.

6) Depois da reunião: SURPRESA!!!! O ministro Pimpão, digo, ministro Lobão vem a público dizer que voltaria a comprar algo em torno de 24 milhões de m3 de gás boliviano, com base na seguinte justificativa:


"Na parte da manhã, não havia a necessidade dessas duas térmicas cuja necessidade surgiu agora à tarde."


Hummm... Por que será que o ministro mudou tão rápido de opinião?

a) Pena dos bolivianos: resolveu fazer caridade com o dinheiro da Petrobrás para os nossos vizinhos, seja por desejo próprio, seja por ordens superiores.

b) Erro de previsão: um choque, literalmente, tremendo na demanda por energia elétrica fez com que as projeções da ONS fossem todas para o espaço, resultando na maior demanda por energia do país.

c) O ministro Pimpão, digo, ministro Lobão não sabe ler contratos.

d) O ministro Pimpão, digo, ministro Lobão tentou passar os bolivianos para trás.

Sob qualquer uma destas hipóteses (caridade com o bolso dos outros, falta de competência, incapacidade gerencial ou má fé, respectivamente), o ministro sai muito mal na foto. Mas ele não cai, óbvio, e o meu bolso volta a doer.

Abraços!

janeiro 08, 2009

Duke Basketball: 13-1

Notícias importantes sobre a temporada de basquete: sofram secadores de todos os Estados Unidos da América! O time mais odiado do país (segundo reportagem de 2005) já é 13-1, subiu para segundo lugar no ranking nacional (ver o painel aí ao lado com os rankings) e, ontem, bateu Davidson em jogo transmitido para todo o país, controlando durante todo o primeiro tempo o maior pontuador do basquete universitário do país, Stephen Curry.

Sobre os rankings, Duke foi favorecido pelas derrotas da UNC e de UConn, que estavam à frente na classificação nacional. Sobre UNC, apontada como grande favorita para o título nacional, a derrota para Boston College foi tornada ainda pior, em termos comparativos, porque Boston College conseguiu a proeza de perder ontem para Harvard!!! Harvard tem um time de basquete!!! Eu disse Harvard! Os caras devem jogar com um livro debaixo do braço, e bateram Boston College, que bateu a UNC! Ridículo!

No jogo de ontem, bom jogo, mas Duke, infelizmente, mostrou algumas fraquezas. A defesa foi muito leve no segundo tempo, permitindo uma reação de Davidson, depois de estar atrás no marcador por até 20 pontos. Stephen Curry, que foi engolido no primeiro tempo, começou a tomar conta da partida nos últimos 8 minutos de jogo, e Duke não teve um jogador para responder no ataque, ou ao menos forçar a marcação de Curry, que estava pendurado com 4 faltas. De toda forma, uma vitória é uma vitória.

Nas perspectivas, eu gostei muito do jogo que vi do atual número 1 do ranking. Pitt tem um time muito forte fisicamente, cometem poucos erros, e tem dois pivôs que tomam conta do garrafão como poucos. Vai ser difícil eles saírem tão cedo do topo do ranking. A UNC também deve reagir, quem viu o jogo contra Boston College garante que eles davam o jogo como ganho, até que não deu tempo mais para se recuperar no placar ao final. Não entendo como os nossos vizinhos de Wake Forest conseguem estar em quarto lugar: vi um jogo pavoroso deles contra Richmond, que se Richmond fosse um pouquinho melhor teria ganho com folga. De toda forma, acho que Duke está um pouco acima do que deveria estar, em termos de rankings, mas também não vejo quedas tão grandes.

O time mais odiado do país voltou! Que bom!

Abraços!

Lightning Crashes

"Oh now feel it coming back again
Like a rolling thunder chasing the wind
Forces pulling from the center of the earth again
I can feel it."

janeiro 05, 2009

Presidentes Descamisados

Quando o presidente eleito daqui resolveu tirar umas férias, uma foto publicada na capa do New York Post causou tremendo furor entre o público feminino. A analista daqui de casa só conseguiu dizer isto:

— Uau! O Obama, de fato, está MUITO BEM preparado para assumir a presidência! Muito bem MESMO!!! MUITO BEM!!!

Espero ansiosamente pelos comentários diante das aparições descamisadas do presidente brasileiro em suas férias em Fernando de Noronha e na Bahia.

Abraços!

P.S.: Para todo o Obama descamisado, sempre existe uma Carla Bruni de biquini...

Brasil-il-il-il...

Ninguém segura esta potência. Eu poderia citar outras mortes ainda mais lamentáveis (alguém ainda lembra do garoto João Hélio, assassinado em 2007?), mas estão concorrendo apenas os falecimentos ocorridos no ano que passou.

Triste.

Abraços!

janeiro 04, 2009

NY Highlight: Missão Cumprida

Escrevi, da primeira vez que fomos à NY, que voltaria um dia para experimentar a sopa que Seinfeld fez famosa para o resto do mundo no episódio "The Soup Man". Infelizmente, no meio do verão, as lojas da franquia estavam fechadas. Entretanto, no meio do inverno, nada como uma sopa para aquecer, e a loja da quinta avenida estava aberta!!!



Também por sorte, já que o cardápio muda todo o dia, duas das sopas citadas no episódio estavam disponíveis: a "lobster bisque", um caldo com pedaços de lagosta (a preferida de Seinfeld) e a "Jambalaya", caldo apimentado, o favorito de Newman. Na foto abaixo, estou tomando o "bisque". De fato, a sopa do cara é excepcional!!!



Para os fanáticos da série: não, não existe a chance de você sair do local sem a sopa, como na época de Al Yeganeh. De fato, ele se irritava quando a fila não andava, e o prêmio para quem cumpria o ritual de não fazer a fila parar era dar o pão e as frutas que acompanhavam a sopa de graça. Hoje em dia, como ele só dá o nome à franquia (ainda que exija o cumprimento do padrão de qualidade), até é possível ganhar uma prova de cada uma das sopas do dia antes de fazer o pedido.

Além disso, como algumas matérias de jornal penduradas em quadros na loja mostram, Al Yeganeh não gosta da associação de seu nome com a série (ele só se refere a Seinfeld como "Jerry, o palhaço"). Ele já era reconhecido em NY pela qualidade das sopas, e parece que não gostou muito de ser visto como alguém que se tornou famoso apenas por causa da série. De fato, nisto ele tem razão: não fosse a série, ele não apareceria; mas não fosse pela qualidade da sopa, ele não apareceria na série!!!

De toda forma, foi uma ótima opção de lanche para os dias em NY.

Abraço!

A Lógica

Excelente exercício de lógica para começar bem o ano.

Abraços!